Queria transformar Transfundir meu ser Em boteco da arte Para que a dor passe despercebida Ou assim seja melhor aproveitada Mania injusta de não querer sentir Dor oi Poemas fracos… tudo que faz sentir doí o ser, estou em caos desconfigurado de ordem, tratem de nos tratar Às vezes sentir é melhor do que pensar. Desorganizada em conflito, buscando saídas, algum lugar que haja luz para florescer. Não sei o caminho que me guia ou simplesmente quem sou. Se o que busco é real. Destrinchando eu Coberta de sangue Atarantada com horas Quem sente o peso das horas Na hora certa Parece que tá sempre atrasado Os passos De caminhos apertados Quem sente?
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Hoje parece ontem
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A escrita Há um tempo não me acompanha Hoje eu me distraio De forma vulgar Ou a vagar Sem me transformar Por vias pequenas De linhas espaçadas Descalça e atrapalhada Buscando por palavras Mais afiadas Mesmo Distante de um vocabulário Que dizem "Porra, tô passada" Só lanço no vento Minha simples mania Ainda que pouca Estendo espaço a louca.
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Ando de um lado pro outro Ando meio sem rumo Ando por andar Ando a caminhar Ando pensando Ando sonhando, só por sonhar Isso anda complicado cada vez mas desolado Acho isso um andar cansado Cada vez mas afobado Me contento com esse andar O mesmo andar do aflito É o que tenho a me acompanhar Sem nunca me abandonar Mesmo que eu queira ele não vai me deixar. IV.
Dessa aventura
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Dessa aventura Coração agora que voltou, Sinta-se bem Diga-me do que te esconde Do que tens medo Sabes tu que vou está sempre aqui. Responda-me, não fuja nova(mente) Mas você já se parte. Voltará e foi tão bom, E tu acabaras de chegar. Você está pulando pra fora do meu peito e correndo pelas ruas Não sei se ficaria feliz se soubesse que partir seria morrer E fugir de mim a razão, que tentará te acompanhar o tempo todo. ILunguinho.